Retirado de: http://anarquismo.noblogs.org/?p=82
O quadro das lutas e dos conflitos sindicais e populares no país antes e durante a Copa do Mundo, tem pressionado o governo federal, alguns governos estaduais, municipais e as patronais, gerando uma guerra de nervos nos principais centros urbanos do Brasil.
O quadro das lutas e dos conflitos sindicais e populares no país antes e durante a Copa do Mundo, tem pressionado o governo federal, alguns governos estaduais, municipais e as patronais, gerando uma guerra de nervos nos principais centros urbanos do Brasil.
Se no ano passado as grandes mobilizações
foram protagonizadas pelos setores precarizados da juventude e não
pelos movimentos populares organizados, em 2014, a tônica tem sido e,
pelo jeito, continuará sendo dada pela base dos trabalhadores de
diversas categorias e por setores próximos e articulados com as classes
oprimidas. O desenrolar do conflito dos Metroviários de São Paulo – que
durante dias enfrentaram a intransigência de uma das piores expressões
da direita desse país (o quadro da organização de extrema direita
católica Opus Dei Geraldo Alckmin/PSDB) é um exemplo disto, recebendo a
forte repressão policial, todo o jogo sujo dos grandes meios de
comunicação e ainda o anúncio de mais de 40 demissões. Os metroviários
prosseguem na campanha de readmissão dos 42 trabalhadores demitidos.
Chumbo grosso está sendo jogado em cima desses valorosos companheiros/as
e em cima de outras categorias atualmente em greve é por isso que
precisamos estar atentos a todas as tentativas de criminalização das
lutas.
Estado de exceção? Estado de luta e solidariedade permanente!
No marco da Lei Geral da Copa e da
Portaria de Garantia da Lei e da Ordem, que configura um verdadeiro
Estado de Exceção no país, faz-se extremamente necessária a
Solidariedade incondicional do conjunto da esquerda e dos movimentos
sociais a todos os conflitos em curso e, principalmente, para os
trabalhadores metroviários de São Paulo.