segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Criminalização dos artistas da praça sete



Abril de 2011
A intolerância ao diferente apoiada por uma campanha de higienização social em Belo Horizonte, assume ares de politica repressiva de caráter criminal.

A administração municipal, policia militar e mídia se associam na tarefa de criminalizar o artista de rua, artesãos nômades portadores de um patrimônio cultural brasileiro que deriva da resignificação do movimento hippie das décadas de 60 e 70. Uma cultura com mais de 40 anos.

Mas quem criminaliza o estado?

Com expressões próprias na arte, na música e no estilo de vida, os artesãos são perseguidos, saqueados em seus bens pessoais e presos por desacato ao exercer a legitima desobediência civil.

Artigo 5º da Constituição Federal:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

9 de agosto 2011
Faltando dois dias para a Audiência Pública que denunciaria toda politica repressiva de caráter fascista praticada pela prefeitura, a policia militar, junto a fiscalização do município inicia o sitiamento da Praça Sete em Belo Horizonte. A ação duraria 4 dias.
As violações continuam, mas desta vez, os artesãos estão conscientes das leis e questionando os fiscais.


10 de agosto 2011
Na véspera da Audiência Pública, fiscais da prefeitura iniciam o conflito, agredindo covardemente homens e mulheres com a cúmplicidade e omissão da policia militar.


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